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“Tenho três alternativas de futuro: estar preso, ser morto ou a vitória”, diz Bolsonaro

Em discurso durante reunião com lideranças evangélicas, Bolsonaro criticou governadores e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
“Tenho três alternativas de futuro: estar preso, ser morto ou a vitória”, diz Bolsonaro
Foto: O Popular

Durante evento em igreja de Goiânia no qual a imprensa não teve autorização para entrar, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que tem três alternativas de futuro, referindo-se às eleições do ano que vem: “estar preso, ser morto ou a vitória.” “E a primeira alternativa não existe.”

Em um discurso de aproximadamente 20 minutos, Bolsonaro criticou governadores e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a defender o tratamento precoce contra a Covid-19 e convocou evangélicos para participar das manifestações pró-governo que devem ocorrer no próximo dia 7 de setembro.

As falas de Bolsonaro apontando para uma possível ruptura no País se somam às feitas na sexta-feira (27) durante troca de comando no Exército, quando afirmou que “um futuro promissor passa pelo soldado brasileiro”, que o “Brasil vive momentos não muito tranquilos”, mas que “nos momentos mais difíceis da história você, soldado brasileiro, sempre esteve presente.”

Ontem, o presidente chegou a afirmar que não ter “vaidades, ambições ou sede de poder” e que sempre esteve “dentro das quatro linhas da Constituição.” Neste sábado (28), ao grupo de evangélicos, Bolsonaro afirmou que o País tem “um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossa vida.” “Não podemos continuar convivendo com isso.”

O presidente se refere ao que considera atuações inconstitucionais de outros Poderes, sobretudo do Judiciário. Segundo ele, “uma pessoa ou duas tentam reverter a ordem pública com medidas arbitrárias, revanchistas.”

“Não podemos admitir isso. Quando um presidente de um Tribunal Superior Eleitoral desmonetiza páginas de apoiadores do governo, abre brecha para que presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais façam a mesma coisa para defender os seus respectivos governadores. Isso não é democracia. A liberdade de expressão tem que valer para todos”, disse.

Apesar de creditar ao presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, de quem é desafeto, a ação contra canais de seus apoiadores, Bolsonaro se refere à decisão do corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, que determinou a suspensão de repasses a canais bolsonaristas que são investigados por propagar desinformação. A decisão começou a ser cumprida pelo YouTube nesta semana.

A subida de tom dos discursos de Bolsonaro ocorre em um momento de crise política e institucional no País, em meio a ataques que o próprio presidente tem feito, principalmente, ao Judiciário e ao sistema eleitoral. As falas vão ao encontro do que têm defendido alguns de seus aliados, que usam o artigo 142 da Constituição Federal para justificar uma possível intervenção militar no País.

O artigo em questão, como já mostrou o POPULAR, diz que as Forças Armadas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

 

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Fonte(s): Texto de Marcos Nunes Carreiro para O Popular

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