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Carlos Ribeiro

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Indústria goiana cresce pelo segundo mês consecutivo

O IBGE divulga hoje a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) referente ao mês de março de 2021
Indústria goiana cresce pelo segundo mês consecutivo
Agência IBGE Noticias

Goiás

O IBGE divulga hoje a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) referente ao mês de março de 2021. Indústria goiana cresce pelo segundo mês consecutivo. Fabricação de veículos automotores avança 49,1% após 12 quedas consecutivas. Fabricação de produtos alimentícios recua novamente e acumula queda de 4,5% no ano.

Brasil

A produção industrial recuou em nove dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), na passagem de fevereiro para março. O resultado foi divulgado hoje (11) pelo IBGE. Ceará (-15,5%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Bahia (-6,2%) registraram as quedas mais intensas.

A produção nacional caiu 2,4% em março frente a fevereiro, como divulgado pelo IBGE na semana passada (5).

No Ceará, foi a queda mais intensa registrada desde abril de 2020, quando havia caído 35,2%. “A queda tem influência direta do comportamento dos setores de couros, artigos para viagens, calçados, além do setor de bebidas”, analisa o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida. A Bahia teve a terceira taxa negativa consecutiva, com perda acumulada de 22,6% no período.

Já na indústria gaúcha, o setor de veículos e o setor outros produtos químicos tiveram os maiores impactos negativos, levando o estado à segunda queda consecutiva, com perda acumulada de 9,2%. Também é a queda mais intensa desde abril de 2020 (21,4%).

Para Bernardo, esse comportamento reflete o recrudescimento das medidas restritivas por conta do avanço da pandemia da Covid-19 no país. “É um impacto direto da pandemia na atividade industrial”, conclui. Rio de Janeiro (-4,7%), Região Nordeste (-4,2%) e Pernambuco (-2,8%) também registraram recuos mais intensos do que a média nacional (-2,4%), enquanto Mato Grosso (-2,0%), Santa Catarina (-1,0%) e Paraná (-1,0%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em março.

Pelo lado das altas do mês, o Amazonas teve o maior avanço (7,8%) e a maior influência positiva. "Após três meses com resultados negativos, com 16,6% de perda acumulada, o estado do Norte teve um crescimento graças ao setor de outros equipamentos de transportes e às indústrias de bebidas.

São Paulo, mesmo com a menor alta entre os seis locais com resultados positivos, foi a segunda maior influência positiva para março, graças ao tamanho e a importância das indústrias paulistas na economia nacional. Após recuar em fevereiro, a alta em março foi puxada pelo setor de derivados do petróleo e pelo setor de veículos. Pará (2,1%), Goiás (1,6%), Espírito Santo (1,5%), Minas Gerais (1,7%) completam os locais de altas do mês.

No mês, seis localidades superaram o patamar pré-pandemia, de fevereiro do ano passado: Minas Gerais (11,3% acima), Santa Catarina (9,8%), São Paulo (7,1%), Paraná (6,3%), Amazonas (1,4%) e Pernambuco (0,3%).

Em relação a março de 2020, dez locais tiveram resultados positivos

Na comparação com março de 2020, houve crescimento de 10,5%. Dos 15 locais pesquisados, dez tiveram resultados positivos no mês, que teve 23 dias úteis, um a mais do que ano passado.

Santa Catarina (36,5%), Amazonas (22,5%) e Rio Grande do Sul (21%) tiveram as maiores altas. São Paulo (16,0%), Minas Gerais (12,5%) e Paraná (12,3%) também registraram resultados positivos maiores do que a média da indústria nacional (10,5%). Completam o conjunto de locais com altas, Ceará (9,9%), Pará (8,1%), Pernambuco (7,0%) e Goiás (0,4%).

Entre as quedas, o destaque foi a Bahia (-18,3%), com o recuo mais elevado na comparação entre março de 2021 e março de 2020. Rio de Janeiro (-4,8%), Região Nordeste (-2,7%), Mato Grosso (-1,7%) e Espírito Santo (-1,4%) foram os demais locais com resultados negativos neste índice.

Sobre a pesquisa

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Fonte(s): Agência IBGE Noticias

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