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Marcos Resende

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Comércio goiano volta a cair em março e tem o segundo pior resultado desde o início da pan

No mês que completa um ano de pandemia, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou queda de 5,7%, na série com ajuste sazona
Comércio goiano volta a cair em março e tem o segundo pior resultado desde o início da pan
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No mês que completa um ano de pandemia, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou queda de 5,7%, na série com ajuste sazonal, sendo o pior resultado desde abril de 2020 (- 18,2%), quando o comércio sentiu os maiores impactos da quarentena. Já em nível nacional, observou-se também um recuo, mas de 0,6%, na mesma base de comparação. Quando comparados março de 2021 e março de 2020, observa-se diminuição de 4,1% no volume de vendas do comércio varejista goiano, sendo o quinto resultado negativo seguido nessa base de comparação e acumulando uma queda de -4,0% no ano de 2021. Em nível nacional, o volume de vendas do varejo teve um crescimento de 2,4% na mesma base de comparação. O comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção) registrou um recuo de 4,1% em março de 2021, quando comparado com fevereiro de 2021, na série com ajustes sazonais. Em nível nacional, o volume de vendas do varejo ampliado reduziu 5,3%, na mesma base de comparação. Já quando comparado com março de 2020, na série sem ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista goiano ampliado apresenta um crescimento de 4,9%. Já em nível nacional, observa-se um avanço de 10,1%.

Vendas de vestuário caem mais de 30% e são o principal fator para o recuo de março A queda de 4,1% no mês de março foi pressionada pela diminuição no volume de vendas do setor de Tecidos, vestuário e calçados (-32,2%), que registra o quarto resultado negativo consecutivo e acumula nos últimos doze meses uma queda de 21,7%; seguido pelo setor de Livros, jornais, revistas e papelaria (-27,8%), que apresenta queda desde março de 2020, acumulando nos últimos 12 meses redução de 39,6%. Destaque também para o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,6%) que apresentou taxas de crescimento no início da pandemia, mas agora registra a oitava queda seguida, acumula nos últimos doze meses um encolhimento de 6,5% e apresenta o segundo pior resultado quando comparado com outros estados.

Já o crescimento no volume de vendas do varejo ampliado goiano de 4,9% em março de 2021, frente a março 2020, pode ser explicado pela alta em cinco atividades pesquisadas. O setor que apresentou o maior avanço foi o de Móveis e eletrodomésticos (22,2%), impulsionado pela venda de móveis, que variou 5,2%, e principalmente pela venda de eletrodomésticos, que teve crescimento de 26,8%. Em seguida, o de Veículos e motos, partes e peças (20,6%), setor que durante os primeiros meses da pandemia teve quedas significativas, mas que vem demonstrando reação com um acumulado no ano de 7,1%. Contudo, em comparação com o acumulado nos 12 meses apresenta uma queda de 5,4%. Em terceiro, o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (20,2%) que apresenta o nono crescimento consecutivo, acumulando no ano um crescimento de 18,6% e nos últimos 12 meses de 8,2%.

Varejo tem queda em 22 unidades da Federação

Em março, 22 das 27 unidades da Federação refletiram a queda da média nacional (-0,6%) frente ao mês anterior, com destaque para Ceará (-19,4%), Distrito Federal (-18,1%) e Amapá (-10,1%). Goiás aparece com a oitava maior queda (-5,7%). Por outro lado, os destaques com taxas positivas foram Amazonas (14,9%), Acre (11,2%) e Roraima (4,2%).

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação negativa também se deu em 22 unidades da Federação, destacando-se Bahia (-15,2%), Piauí (-13,2%) e Distrito Federal (- 12,8%). Goiás teve a 16ª maior queda nessa base de comparação, com -4,1%. Já os principais impactos positivos vieram de Amazonas (15,7%), Roraima (5,3%) e Acre (1,3%).

Sobre a PMC

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país e traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. A técnica de coleta é o questionário eletrônico autopreenchido (CASI) e a Entrevista pessoal com questionário em papel (PAPI).

Fonte(s): IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Serviços e Comércio

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